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do pipo ó copo

Ponte de Prado

do pipo ó copo

Ponte de Prado

PAI PAL

Talvez a agitação do dia anterior, em que percorremos montes e vales para ver o rally em Fafe, lhe transtornasse o sono. Acordou às 2 da manhã, dizendo que estava doente. Verifiquei a temperatura, e estava normal. Pediu chã de camomila com bolachas “maria”.

Enquanto na cozinha olhava para a chaleira e seguia o vapor tentando manter os olhos abertos, ouvia-o na cama a assobiar e cantarolar.

- Joãozinho, tomaste o chã, agora dormir que amanhã temos que nos levantar cedo para ir pra escola.

- Amanhã não, pai patareco. Já é hoje…

 

ALZHEIMER...

Ontem no fim do jogo do Sporting com o outro Manchester, peguei no carro para me dirigir à agência da CGD. A noite estava fresca, pronuncio da chuva, todo o dia anunciada, que acabou por não se concretizar. No rádio elogiava-se o espirito, a força e a dedicação da equipa leonina, e do seu treinador. A vida realmente dá muitas e retorcidas voltas - pensei - entrando na agência para me dirigir à caixa automática.

Na volta para casa, o ar frio fazia-me caminhar mais rápido. A noite estava realmente mais fresca que o costume próximo; sempre vai chover, disse para mim mesmo.

Andado um quilómetro viro da estrada nacional, para o caminho de casa; de repente lembrei-me do carro que tinha deixado à porta do banco.

Se andar rápido ainda vou a tempo de ouvir o restinho dos elogios ao Sporting na TSF, e também não sinto tanto o fresquinho da noite...

 

 

MEDINISTAS CARREIRISTAS

Em diversos estudos de opinião, inquéritos e sondagens, os nossos políticos, atuais e do passado, são apelidados, no mínimo, de medíocres.

Quando se faz uma valorização qualitativa implica que a mesma se aplique a todo o universo populacional. Existirão portanto os que serão piores, os que serão iguais e os que serão melhores.

Piores deverão ser muitos, levando em conta os índices de audiência da TVI e neste grupo eu me incluo, embora não seja espectador da dita, quando não dá futebol, o que me atira ainda mais para a cauda deste grupo.

Estes piores não deverão ser chamados ao serviço público, pois os resultados apresentados seriam ainda piores, logicamente.

Os medíocres, fazendo um cálculo por baixo, um presidente da república, um primeiro- ministro, mais ministros, secretários de estado, subsecretários, presidentes de qualquer coisa, acompanhantes e aduladores, serão bastantes, e deveriam ser afastados do serviço público, pois os resultados seriam absolutamente medíocres.

Os bons deveriam então avançar. Este grupo tem poucos sócios e muitos simpatizantes. Ninguém sabe ao certo quantos são, porque nunca se manifestam, nunca aparecem e valorizam a invisibilidade. Suponho que será por não conseguirem encontrar resposta para o facto de terem deixado os medíocres tomar conta do país, e nestes 30 anos nunca terem tomado a dianteira para fazer diferente, envergonhados, eles que já sabiam o que iria acontecer, mas que por modéstia nunca nos avisaram.

Eles sabiam o que os seus pares, alguns jubilados, outros nobelizados, desconheciam…