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Eusébio era, para mim, um mito; um mito de tons cinzentos; algo que vinha do passado, como os deuses, os imperadores ou heróis, que existiram sem ser reais.
Eusébio não era um homem, só imagem, foto, estatística, numero, pensamento…
E era tão irreal, que vendo-o nesta era colorida, mais parecia não ser ele o mesmo que fez o que se dizia…
E saindo de pé descalço de Moçambique uniu todo um país, feito de muitos países.
E não o tendo visto jogar, fiquei contente por ao assistir à sua partida, ver que os homens sabem ter memória, respeito e pureza de alma, e que toda a esperança é possível…