MARGEM
Estou sentado na margem
Olhando o longe…
Manhã fresca, silenciosa…
A neblina paira calma,
Sobre as águas sonolentas,
Suavizando cores e vistas…
Olho o outro lado do rio
As suas árvores alinhadas
Quietas, dormindo ainda…
Ao longe a ponte.
Pedras com sentimentos,
De um fidalgo para ver sua donzela…
Feliz de quem por amor,
Fez o que não havia.
Edificou onde o não existia…
Sorte de quem foi tão amada…