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do pipo ó copo

Ponte de Prado

do pipo ó copo

Ponte de Prado

MOSTRA OS DENTES...

- Ontem ao sacudir a toalha, na sacada os dentes cairam cá abaixo. Esqueci-me deles dentro da toalha e cairam na vossa sacada... Será que podias ir lá buscá-los?...

Fui à sacada do Gabinete onde trabalho e não vi nada...

- Não estão... venha comigo ver...

- Não é nesta sacada. É naquela...

Na sacada ao lado lá estavam os dentes ao sol. O problema era atravessar, pois tem uma divisória em aluminio e vidro, mesmo até ao limite.

- Ok, eu vou lá D. Manuela...

Perigosamente agarrado, digo eu, à frágil divisória, pés tacteando o muro, para não escorregar, sem olhar para baixo, que tenho medo das alturas, passei ao outro lado...

- Obrigado Joãozinho. Deus te pague...

 

O FUTURO.

É um velho sonho de toda a gente, conhecer o futuro. E eu hoje consegui ver o futuro. Pouca coisa  2 segundos apenas.

E o facto é que saber o que ia acontecer não me entusiasmou, provoando antes um sentimento cinzento que me levou a desistir de assistir ao jogo dessa maneira.

Estava a ver as imagens na televisão e a ouvir o relato via rádio, e o som estava adiantado em relação às imagens... Ao fim de 15 minutos apaguei o rádio.

Nem sempre saber o futuro é bom!

 

ASSIM COMEÇA A FICAR CHATO...

Mas é que eu peço sempre para trocarem... Peço sempre um de plástico se for possivel... Mas de todas as vezes, sorriem; "Ele vai-se portar bem, lindo menino..."

Pronto, depois é a aflição, "cortou-se?..."

 

Menos um. Continua a contribuição para a restauração da industrial vidreira nacional...

 

 

 

A BÉ APARECIDA...

 

Na quarta-feira da semana passada a Bé tinha desaparecido.
Ontem, depois de nos dias anterior ter procurado pela vila, e não a ter encontrado, resolvi ir à freguesia vizinha, que fica do outro lado do rio. Dizem que os cães não atravessam pontes, mas quem saberia…
No entanto no fim de jantar, ainda pensei “duas” vezes. Primeiro porque me parecia ser uma impossibilidade e segundo porque estava cansado, depois do trabalho, naquele que se pode considerar o primeiro dia de primavera, e ainda a loiça para lavar…
Mas tinha dito à minha mãe que talvez lá fosse e ela iria perguntar se tinha ido e eu iria dizer que não e por isso fui. Meti o Joãozinho no “calhambeque”, sem cintos de segurança, nem cadeirinha, no banco de trás, onde ele se sentou a brincar com o cinzeiro num abre e fecha repetido, e fomos até à marginal. Como os piscas deixaram de funcionar, não virei logo na rotunda que dá acesso, pois estava muito transito e teria que parar no meio da estrada. Fomos até Merelim, onde a berma é larga e dá para esperar antes de inverter a marcha.
Na marginal em marcha lenta a olhar para os passeios e bermas, fomos até onde a ponte da via rápida a atravessa, e resolvi voltar, pois, pensei, nunca um cãozito pequeno andaria mais além.
No entanto um camião aproximava-se, e para não dar a volta, devido à falta de piscas decidi continuar, até que ele me pudesse ultrapassar.
E ao chegar à rotunda da Ponte do Bico, para quem não saiba, fica bué bué de longe, olho para o passeio e vejo a Bé sentada.
 
Quando chegou a casa da minha mãe, depois de pular, saltar e lamber, por momentos ainda duvidei que fosse ela, pois comeu sopa com batatas cozidas e couves…